sábado, 26 de fevereiro de 2011

A RESPEITO DO CHAMADO

    Discernir uma vocação implica para o candidato um exercício de busca da vontadade de Deus sobre ele e, ao mesmo tempo, um exercício de disposição livre de sua pessoa a realizar essa vontade divina. O fiel que faz discernimento espiritual cristão sabe que o próprio Deus pode estar presente em suas operações, de diferentes maneira. Seja qual for a sua circustância, o candidato que começa sua busca pessoal deveria buscar discernimento em outra pessoa, pois todo discernimento cristão é, em geral de suas etapas, um discernimento entre dois. O Código de Direito canônico, apresenta critérios ou requisitos para o acesso ao ministério ordenado: requer-se uma fé integra, assim como reta intenção, a liberdade plena e a idoneidade adequada. Em geral as aptidões costumanm ser especificadas num cojunto de qualidades que inclui saúde física e psíquica, dotes humanos e morais. Eis alguns sinais positivos de maturidade do candidato: como instabilidade de ânimo, capacidade de julgar retamente e capacidade de tomar decisões depois de avaliar as razões.
    Nos diversos documentos eclesiais e de institutos particulares, encontramos para a dimensão humana referências aos seguintes aspectos: o conhecimento de si mesmo e das próprias qualidades; a aceitação da própria história e das limitações pessoais; a capacidade de uma justa avalição e de um juizo crítico sobre si e sobre a realidade; a maturidade emocional, afetiva e sexual; a capacidade de controle, de aceitação das frustações, de trabalho perseverante e realista; a capacidade de relação madura, de abertura aos outros, de dialogar e tolerar, de trabalho em equipe, de amizade, de levar uma vida comunitária; a liberdade e a capacidade de tomar decisões e de se responsabilizar por tarefas; em fim, as virtudes humanas que ajudam o tipo de vocação- o equilíbrio geral.
    Um indivíduo tem um bom ajuste psicológico com relação a seu ambiente e é capaz de vida psicologicamente sadia e plena quando: apresenta alta resistência ao estesse e á frustrações; quando tem autonomia intelectual, afetiva e de autocuidado; percepção correta da realidade; percepção coerente e realista de si mesmo; competência e ajuste ás demandas do ambiente; relações sociais positivas; e uma atitude  positiva com relação a si mesmo e aos outros (segundo a APA 2002).
    nesse quadro, quando Martim Seligman  formula categorias da pessoa positiva e resistente. Essas pessoas, segundo ele possuem cinco forças cognitivas para a aquisição e o uso da sabedoria e do conhecimento: ter curiosidade e interesse pelo mundo, explorar e descobrir novas coisas, amor pelo conhecimento e pela aprendizagem, por dominar novas matérias, por adquirir novas aprendizagens; pensamento crítico, mentalidade aberta, capacidade de juízo, capacidade de examinar todos os significados e matizes, com disposição para mudar as próprias ideias com base na evidência; criatividade, originalidade, inventividade, inteligência prática, pensando novos e produtivos caminhos para fazer as coisas; incluindo a criação artística; perspectiva, capacidade de dar conselhos adequados aos outros, encontrando caminhos para compreender o mundo e para ajudar os outros a compreedê-lo. Possuem forças emocionais ou coragem; alta resiliência - forças interpessoais, sintetizadas como humanidade; forças civicas - entendidas como justiça; tem alto índice de moderação. Por fim, a pessoa tem alto índice de transcendência.
    Quero concluir esse texto apresentando elementos indispensáveis a serem considerados numa escolha vocacional e na vida para o ministério, ou seja, sinais além da constituição e história do indivíduo como liberdade, graça e motivação, para um candidato ao sacerdócio, resaltados por Friberg e Laaser, que dizem que os candidatos manisfetam os seguintes aspectos:
- sentir-se bem com a própria identidade e preferência sexual; - Estar em processo de cura por qualquer trauma na infância ou adolescência; - Demosntrar capacidade para intimidade e manter amizades e laços saudáveis; - Compreender a diferença entre os vários níveis de intimidade e limites apropriados entre eles; - Estar ciente do poder que um ministro possui e da dinâmica da transferência; - Manter relacionamentos saudáveis; - Manter-se livre de formas de dependência ou de comportamento não saudável; - Mostrar uma habilidade saudável para estar em contato e sintonia com os próprios sentimentos e habilidade para expressá-los; - Preservar a saúde física com atenção aos devidos cuidados; Trabalhar e avaliar as várias razões para o chamado ao ministério, verificando sua motivações e expectativas; - Demostrar possuir uma sadia espiritualidade, tanto privada como comunitária.

                      texto escrito por: Pe.Francivaldo
digitado pelo seminarista :Erique Fonseca

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