domingo, 4 de setembro de 2011

Missa de Admissão a Candidato ao Clero

Neste final de semana os nossos irmãos da sacra Teologia foram admitidos a candidatos ao clero diocesano, com muita alegria a entusiasmo, a missa foi celebrada pelo nosso Bispo Dom Pedro, na Igreja onde o Benedito e Josenildo fazem pastoral nos finais de semana, Paróquia Santa Paula no bairro cidade nova VI no município de Ananindeua.
Em sua homilia D. Pedro ressaltou a importância da correção fraterna e por que muitas pessoas ainda tem medo de corrigir o erro do outro, cometendo assim o pecado da omissão, também falou da importância do sacerdote, sendo colaborador direto do seu Bispo, ajudando nas paróquias e trabalhos pastorais onde o Bispo não pode estar sempre. No fim de sua pregação pediu a comunidade que continuasse a rezar pelos sacerdotes e pelos seminaristas, para que sejam padres santos.
Para ser aceitos a candidatos ao clero é necessário que os candidatos compreendam a vocação Presbiteral como um serviço. A admissão do candidato caberá ao Conselho de formação Presbiteral que juntamente com o Bispo levarão em consideração àqueles critérios que constam na Filosofia, acompanhado com o relatório feito pelo Reitor. Estes candidatos devem ter também, boa convivência na comunidade de formação, tenha clareza sobre a opção pelo celibato, tenha uma experiência de pastoral positiva.
 PROCISSÃO DE ENTRADA
 RITOS INICIAIS
 EDIVALDO, BENEDITO E JOSENILDO, OS QUE FORAM ADIMITIDOS.
 COMENTARISTA
 DOM PEDRO FAZENDO A HOMILIA
 RITO DE ADIMISSÃO


 HORA DA BENÇÃO
 RITO EUCARISTICO

 BENEDITO RECEBENDO A EUCARISTIA
 EDIVALDO RECEBENDO A EUCARISTIA
 JOSENILDO RECEBENDO A EUCARISTIA
 Pe. FRANCIVALDO (reitor) Sem. BENEDITO, Dom PEDRO, Pe. GLAUDEMIR, Sem. JOSENILDO, Sem. EDIVALDO
 TODOS JUNTOS (entre paranteses, o curso que cada um esta fazendo): ROSIESON (propedeutico), ELOI (propedeutico), ELESVAN (filosofia), Pe. FRANCIVALDO, BENEDITO (teologia), Dom PEDRO, Pe. GLAUDEMIR, JOSENILDO (teologia), EDIVALDO (teologia) e ERIQUE (filosofia)
 TODA GALERA NOVAMENTE
 DEPOIS DE MUITAS EMOÇÕES, NADA MELHOR DO QUE COMER UM POUCO

 

 NÃO SEI SE ERA POR QUE ESTAVA COM FOME, MAS ESSE NEGOCIO TAVA GOSTOSO


sábado, 3 de setembro de 2011


No dia 03 de setembro de 2011, estivemos reunidos com nosso Bispo Dom Pedro, onde ele fez uma pequena palestra sobre as novas diretrizes de evangelização de 2011 a 2015, colocando os temas principais em discussão, onde a Igreja chamou-as de urgências pastorais, são temas que a Igreja sempre trabalhou, só que agora pede maior atenção dos presbíteros e todos os leigos para bem exercer estes assuntos dentro das comunidades, já que alguns estão sendo menos tratados em nossas comunidades.

Depois de expor as novas diretrizes, Dom Pedro nos fez um pequeno apanhado do que esta acontecendo em nossa diocese. Aproveitou também e nos foi lançado a proposta de nosso estagio pastoral ser de um mês todo em alguma paróquia, sendo que seria todos nós juntos onde chamamos missão pastoral, todos fomos unanimes em aceitar, já neste fim de ano faremos nossa primeira experiência já no mês de janeiro, a paróquia que faremos este primeiro encontro será decidido na próximo encontro dos padres. Estamos todos muito ansiosos, nosso espírito missionário esta a todo fervor para bem exercer esse trabalho em nossa diocese. Desde já agradecemos a Paróquia que nos acolher.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Admissão a Candidato ao Clero


Neste Sábado dia 03 de setembro de 2011 os nossos irmãos estudantes de Teologia, EDIVALDO, BENEDITO E JOSENILDO, serão admitidos ao clero diocesano. O rito de admissão destina-se a que o aspirante ao Presbiterato manifeste publicamente a sua vontade de se dar a Deus e à Igreja, para exercer a Ordem sagrada. A Igreja, aceitando esta doação, escolhe-os e chama-os, a fim de se preparar para receber a sagrada Ordem, passando assim a ser contado legitimamente entre os candidatos ao Presbiterato.  Por isso com muita alegria compartilhamos esta noticia e pedimos orações para eles e para todos os demais que aqui estão.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

A RESPEITO DO CHAMADO

    Discernir uma vocação implica para o candidato um exercício de busca da vontadade de Deus sobre ele e, ao mesmo tempo, um exercício de disposição livre de sua pessoa a realizar essa vontade divina. O fiel que faz discernimento espiritual cristão sabe que o próprio Deus pode estar presente em suas operações, de diferentes maneira. Seja qual for a sua circustância, o candidato que começa sua busca pessoal deveria buscar discernimento em outra pessoa, pois todo discernimento cristão é, em geral de suas etapas, um discernimento entre dois. O Código de Direito canônico, apresenta critérios ou requisitos para o acesso ao ministério ordenado: requer-se uma fé integra, assim como reta intenção, a liberdade plena e a idoneidade adequada. Em geral as aptidões costumanm ser especificadas num cojunto de qualidades que inclui saúde física e psíquica, dotes humanos e morais. Eis alguns sinais positivos de maturidade do candidato: como instabilidade de ânimo, capacidade de julgar retamente e capacidade de tomar decisões depois de avaliar as razões.
    Nos diversos documentos eclesiais e de institutos particulares, encontramos para a dimensão humana referências aos seguintes aspectos: o conhecimento de si mesmo e das próprias qualidades; a aceitação da própria história e das limitações pessoais; a capacidade de uma justa avalição e de um juizo crítico sobre si e sobre a realidade; a maturidade emocional, afetiva e sexual; a capacidade de controle, de aceitação das frustações, de trabalho perseverante e realista; a capacidade de relação madura, de abertura aos outros, de dialogar e tolerar, de trabalho em equipe, de amizade, de levar uma vida comunitária; a liberdade e a capacidade de tomar decisões e de se responsabilizar por tarefas; em fim, as virtudes humanas que ajudam o tipo de vocação- o equilíbrio geral.
    Um indivíduo tem um bom ajuste psicológico com relação a seu ambiente e é capaz de vida psicologicamente sadia e plena quando: apresenta alta resistência ao estesse e á frustrações; quando tem autonomia intelectual, afetiva e de autocuidado; percepção correta da realidade; percepção coerente e realista de si mesmo; competência e ajuste ás demandas do ambiente; relações sociais positivas; e uma atitude  positiva com relação a si mesmo e aos outros (segundo a APA 2002).
    nesse quadro, quando Martim Seligman  formula categorias da pessoa positiva e resistente. Essas pessoas, segundo ele possuem cinco forças cognitivas para a aquisição e o uso da sabedoria e do conhecimento: ter curiosidade e interesse pelo mundo, explorar e descobrir novas coisas, amor pelo conhecimento e pela aprendizagem, por dominar novas matérias, por adquirir novas aprendizagens; pensamento crítico, mentalidade aberta, capacidade de juízo, capacidade de examinar todos os significados e matizes, com disposição para mudar as próprias ideias com base na evidência; criatividade, originalidade, inventividade, inteligência prática, pensando novos e produtivos caminhos para fazer as coisas; incluindo a criação artística; perspectiva, capacidade de dar conselhos adequados aos outros, encontrando caminhos para compreender o mundo e para ajudar os outros a compreedê-lo. Possuem forças emocionais ou coragem; alta resiliência - forças interpessoais, sintetizadas como humanidade; forças civicas - entendidas como justiça; tem alto índice de moderação. Por fim, a pessoa tem alto índice de transcendência.
    Quero concluir esse texto apresentando elementos indispensáveis a serem considerados numa escolha vocacional e na vida para o ministério, ou seja, sinais além da constituição e história do indivíduo como liberdade, graça e motivação, para um candidato ao sacerdócio, resaltados por Friberg e Laaser, que dizem que os candidatos manisfetam os seguintes aspectos:
- sentir-se bem com a própria identidade e preferência sexual; - Estar em processo de cura por qualquer trauma na infância ou adolescência; - Demosntrar capacidade para intimidade e manter amizades e laços saudáveis; - Compreender a diferença entre os vários níveis de intimidade e limites apropriados entre eles; - Estar ciente do poder que um ministro possui e da dinâmica da transferência; - Manter relacionamentos saudáveis; - Manter-se livre de formas de dependência ou de comportamento não saudável; - Mostrar uma habilidade saudável para estar em contato e sintonia com os próprios sentimentos e habilidade para expressá-los; - Preservar a saúde física com atenção aos devidos cuidados; Trabalhar e avaliar as várias razões para o chamado ao ministério, verificando sua motivações e expectativas; - Demostrar possuir uma sadia espiritualidade, tanto privada como comunitária.

                      texto escrito por: Pe.Francivaldo
digitado pelo seminarista :Erique Fonseca

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

As renuncias para assumir a vida consagrada

A vida consagrada exige renúncias, pois devemos abrir mão dos laços familiares e além do mais viver uma vida celibatária.
            A família é o núcleo do ser humano, pois lá que somos amados, onde aprendemos a viver na sociedade, temos sempre alguém para nos defender, nos dar carinho e quando entramos no seminário perdemos todos os costumes que tínhamos, pois o seminário exige mais responsabilidade, horário, tarefas e deveres a serem realizadas. No começo é difícil, mas com o passar do tempo nos acostumamos com as pessoas com quem convivemos.
            A vida celibatária exige renúncia de uma vida sexual ativa e de termos uma companheira ao nosso lado, pois somos seres humanos e sentimos desejos. Já que optamos por essa vida abrimos mãos de uma vida conjugal que no inicio é ruim, mas com o passar do tempo vai suavizando em vista de um bem maior.
            Em vista dos argumentos mencionados, somos levados a acreditar que o candidato para a vida consagrada sente no inicio dificuldades em viver o celibatária e deixar a família. Mas com o passar do tempo nos acostumamos com essa vida, pois é o que queremos para nossa vida.

Texto apresentado na matéria de redação pelos seminaristas:
Ivo dos Lima
Elesvan Morais
Benedito Conceição

domingo, 24 de outubro de 2010

Carta dos seminaristas da diocese de São José de Macapá pela passagem do dia nacional da juventude (DNJ).

Neste dia tão especial para nós, jovens, em que comemoramos os 25 anos de DNJ, queremos fazer uma pequena reflexão sobre um trecho do evangelho de Mateus. Que narra à inquietação do jovem rico, o qual com o olhar fitado em Jesus diz: “Mestre o que devo fazer de bom para ter a vida eterna?”(Mt 19, 16).  A parti daí poderíamos nos perguntar: - o que estamos fazendo de bom? Nosso Papa, Bento XVI, no encontro com os jovens no estádio do Pacaembu em São Paulo, ao fazer uma reflexão sobre essa passagem, questiona o jovem sobre o sentido da vida, do seu compromisso com o presente, aqui e agora, que deve garantir autenticidade e consequentemente o futuro. Discernir bem nas suas escolhas. Com essas palavras colocamos, em questão a campanha nacional contra o extermínio do jovem, que na sociedade vive com medo, da violência que o cerca. No mundo que é marcado pelo consumismo o qual leva a pessoa a querer sempre mais. Onde o ódio esta sendo praticado em todo lugar.
A secretária nacional da juventude, Hildete de Sousa, em uma de suas cartas, direcionada aos jovens, afirma que a juventude deve pregar o “Amorcentrismo”, em que o amor se torna o centro de nossa vida, pois só com o amor podemos mudar este cenário, marcado pela cultura de morte, que encontramos nas ruas, praças, escolas, enfim, em todos os lugares.
Mas será que o “bom” é somente deixar de fazer o que é errado, o que pode prejudicar o outro? NÃO! Por detrás deste “bom” existe um significado maior, o compromisso para com a evangelização. Hoje, por exemplo, sabemos que não é fácil encontrarmos jovens dedicados com o anúncio da boa nova de Cristo, o de amar seu próximo como a si mesmo. Porém, Nós, jovens, com toda nossa energia devemos responder ao chamado do Mestre, para ajudar em sua messe, que tanto necessita de operários.
Contudo, queremos parabenizar por este dia, dedicado a você, jovem, que anseia por dias melhores. Que Nosso Senhor, Jesus Cristo, vos abençoe e que Maria Santíssima, primeira missionária do Pai, lhes cubra com seu manto glorioso.
Felicidades e uma boa missão!
Atenciosamente;
                                   Seus irmãos, seminaristas.  

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

OS PREGOS NOS SAPATOS

Dom Pedro José Conti –
Bispo de Macapá

Um jovem de nobre origem foi ter um dia com um santo abade pedindo para entrar a fazer parte da sua Ordem. O abade quis conhecer os costumes e o caráter do jovem. O candidato levantou a cabeça com orgulho e disse: - Eu visto sempre de preto, bebo somente água e durante o frio inverno tiro a roupa e me rolo na neve. Para penitenciar-me mais ainda coloquei pregos nos meus sapatos e ordenei ao meu servo de açoitar-me quarenta vezes ao dia...-  Justamente naquele instante, apareceu um cavalo preto; o animal bebeu numa poça de água e depois rolou-se na neve por brincadeira. – Estás vendo? – disse o abade ao jovem – esta criatura também é totalmente escura, bebe somente água, se rola na neve, tem pregos que atormentam os seus pés e apanha bem mais de quarenta acoites num só dia. Contudo ela não passa de um cavalo. - 
Este pequeno anedota nos convida a refletir sobre o sentido da penitência, das mortificações ou mesmo das renúncias que, às vezes, nos impomos, convencidos de forjar melhor a nossa personalidade. Sem dúvida a disciplina e o controle de nós mesmos são  virtudes preciosas. Quando nos falta força de vontade, nos tornamos fracos, sem compromisso, sem perseverança, levados pelos caprichos da hora. No entanto não devemos pensar que todo este sacrifício corresponda àquele “esforço” que Jesus convida a fazer, no evangelho deste domingo, para entrar pela porta estreita, que conduz ao Reino de Deus.
Com efeito, qualquer acerto na vida exige aplicação e a relativa renúncia a outras coisas. Numa pesquisa com pessoas de sucesso como esportistas, atores, músicos, cientistas, eles e elas falaram que, além dos talentos naturais e da motivação séria, a pessoa deve treinar muito. Disseram que, no mínimo, precisam 10.000 horas de aplicação para sobressair de verdade em alguma disciplina. Fazendo as contas, treinando somente uma hora por dia precisariam quase trinta anos de tempo, porém se queremos acelerar o processo e treinamos três horas por dia com dez anos temos chance, talvez, de chegar a sermos campeões. Haja força de vontade!  Mas é isso mesmo; todos os entrevistados confirmaram que precisa tomar a sério o compromisso. Se isso vale para as disciplinas humanas o que pensar da santidade? Também precisará de esforço e aplicação.
Contudo, sempre no evangelho deste domingo, é fácil perceber que, no final, a decisão para entrar, ou não, dependerá de ser conhecidos, ou não, pelo Senhor. E mais, seremos reconhecidos se tivermos praticado a justiça. Ter comido e bebido com ele, não vai servir. Nem ser da mesma terra onde ele ensinou e nem o pertencer ao povo dele serão levados em conta. Somente, repito, terá valor o ter praticado a justiça. Na linguagem dos evangelhos entendemos que esta justiça tem muito pouco a ver com aquela exercida pelos juízes humanos. A justiça da qual Jesus fala é aquela dos homens e das mulheres de boa vontade, os “justos”, isto é: aqueles que recusam o mal, que conseguem transformar em ações de vida o amor que cultivam nos seus corações. Portanto o grande e constante esforço para entrar pela porta estreita e sentar à mesa no Reino consiste em praticar esta justiça, em praticar atos de amor fraterno.
 Não cabe a nós saber ou decidir quantos ou quais serão os justos que se salvam. O que devemos fazer é encontrar o caminho da justiça e do bem. A porta do Reino está aberta e à mesa tem vaga para todos, sem exclusões, não têm cadeiras cativas ou reservadas. Qualquer um pode ganhar ou perder o lugar, depende da justiça e do amor que praticou. Quem se achava o primeiro da fila para entrar, talvez fique por último e quem pensava em ter alguma vaga garantida, terá que merecê-la. Pode até ser deixado de fora e bater inutilmente. Sem conversa e sem chance para quem praticou a injustiça!
Precisamos reavivar a nossa motivação para treinar muito mais na aprendizagem a praticar o bem. Não é fácil, porque quando o bem é verdadeiro sempre nos custa. Exige tempo, dedicação, esforço, renúncia, carinho. Pede que sejamos sinceros, honestos, leais e fiéis. Não tem lugar para mentiras, fingimentos, interesses escusos. Podemos enganar os outros, mas não o dono da casa quando se levantar para fechar a porta. Devemos escolher de praticar a caridade livre, consciente e humildemente, sem orgulho ou barganhas. Somente este é o esforço que vale ser feito para entrar e garantir-nos um lugar à mesa do Reino. 
Nesta altura quem quiser colocar pregos nos seus sapatos pode colocá-los. Não os coloques, porém, nos sapatos dos outros, por favor. Isto se quiser praticar a justiça e o amor.